Estou preso à magnitude do meu ser.
Vivo a vida de outro
Ou será outro que vive a minha?
De tanto reflectir acabei
Por cometer actos irreflectidos.
Pasme-se o mundo
Leve que nem uma pena.
Levo nesta minha mão
A minha própria razão!
Não serei eu o mal do mundo
Ou serei eu vítima deste mal
Mal que me assola a viagem
Mal que me deixa sem respirar
Mal que me penetra os sentidos
Deixo de querer ser
Para passar a sê-lo
E pasme-se o mundo!
De tanto querer sê-lo
Passei a não ser
Dane-se a razão!!!
Terei de morrer…
E pasme-se o mundo que eu já não consigo….
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