Os despojos da minha existência
são gatafunhos de um Homem.
longe de o ser, sou.
Mais um rapaz
daqueles que somem
e não sou ser de grande valência.
Encostado a um canto escuro numa grande sala
onde a luz entra por um nesga numa janela.
Longe demais para a alcançar
há muito que abandonei o mar limitado
para limitar-me a sobreviver.
É mesmo assim.
O mundo desaba em nós,
Quando aquilo que acreditamos
deixa de nos ser familiar
sábado, 24 de maio de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário